domingo, 28 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da missa de São Pedro.

SÃO PEDRO APÓSTOLO
Simão conheceu Jesus por intermédio de seu irmão André, que pouco tempo antes tinha passado uma tarde inteira em companhia de Cristo, juntamente com João. André não guardou para si o tesouro que tinha encontrado, mas, cheio de alegria, correu a contar ao seu irmão o bem que tinha recebido.

Pedro chegou à presença do Mestre. O Mestre cravou o olhar no recém-chegado e penetrou até o mais íntimo do seu coração.

Como teríamos gostado de contemplar esse olhar de Cristo, capaz de mudar a vida de uma pessoa!

Nesse pescador Galileu, ou melhor, para além dele, Jesus via toda a sua Igreja através dos tempos. O Senhor mostrou conhecê-lo desde sempre: Tu és Simão, filho de João! E também conhece o seu futuro: Tu te chamarás Cefas, que quer dizer Pedro. Nestas poucas palavras condensavam-se a vocação e o destino de Pedro, a sua tarefa neste mundo.

Toda a Igreja tem como pedra angular, como alicerce firme, o amor, a obediência e a união com Pedro e seus sucessores, o Sumo Pontífice.

Nós podemos examinar hoje, na nossa oração, como é o nosso amor por aquele que faz às vezes de Cristo na terra; se rezamos diariamente por ele, se difundimos os seus ensinamentos.

Que alegria damos a Deus quando Ele vê que amamos, com obras, o seu Vigário aqui na terra!

Assim como Pedro pedia aos primeiros cristãos, peçamos nós também,
que sejamos fortes na fé e essa fortaleza pedimos também à nossa Mãe Santa Maria, para sabermos conservar a nossa fé sem ambigüidades, com serena firmeza, seja qual for o ambiente em que tenhamos de viver.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da missa do próximo domingo.

Serenidade Perante as Dificuldades
As ondas lançavam-se sobre a barca, de sorte que estava prestes a inundar-se. Os discípulos enfrentavam a situação, mas o mar embravecia-se mais e mais, e o naufrágio parecia iminente. Então, como último recurso, recorrem a Jesus. E o Senhor teve que intervir. Acalmou-se o vento e fez-se completa calmaria. E a paz chegou também ao coração daqueles homens assustados.

Por vezes, levanta-se uma grande tempestade à nossa volta ou dentro de nós. E a nossa pobre barca parece não poder resistir mais. Pode dar-nos a impressão de que Deus permanece em silêncio, e as ondas precipitam-se sobre nós: fraquezas pessoais, dificuldades profissionais ou econômicas, doenças, calúnias, ambiente adverso, infâmias... etc.

Se tivermos presença de Deus; por cima da tempestade que ensurdece, brilhará sempre o sol, e por baixo das ondas tumultuosas e devastadoras, reinarão na nossa alma a calma e a serenidade.

O Senhor nunca nos deixará sós. Devemos aproximar-nos dEle e dizer-lhe a todo o momento, com a confiança de quem o tomou por Mestre, de quem quer segui-lo sem nenhuma condição: Senhor, não me largues! E passaremos as tribulações junto dEle, e as tempestades deixarão de inquietar-nos.

A Santíssima Virgem não nos abandona em nenhum momento:

“Se se levantarem os ventos das tentações, olha para a estrela, chama por Maria. Não extraviarás se a segues, não desesperarás se lhe rogas, não te perderás se nela pensas. Se ela te sustenta, não cairás, se te protege, nada terás a temer; se te guia, não te fatigarás, se te ampara, chegarás ao porto”

Amém!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Grão de Mostarda



Com belas imagens, o profeta Ezequiel nos mostra como Deus se serve do que é pequeno para agir no mundo e nas almas. É também o ensinamento que Jesus nos propõe.

O Senhor escolheu homens simples para instaurar o seu reinado no mundo. A maioria deles eram humildes pescadores, cheios de defeitos como nós, e sem meios materiais. O Senhor moveu-os à fé e fez-lhes ver que a pregação do Evangelho se propagaria apesar de todas as dificuldades.

Nós também somos esse grão de mostarda em relação à tarefa que o Senhor nos confia no meio do mundo.

Os obstáculos do ambiente não nos devem desanimar, Deus conta conosco para transformar o ambiente em que se desenrola a nossa vida diária.

Talvez esse “pouco” que está ao nosso alcance possa ser aconselhar à vizinha, ao colega de trabalho, ou da Faculdade um bom livro que lemos; ser amáveis com o cliente, com o subordinado; comentar um bom artigo de jornal; rezar pelo amigo doente..., falar-lhe da Confissão... e, sempre, uma vida exemplar e sorridente.

Esses pequenos gestos, semeados com naturalidade e perseverança, serão como a pequena semente que a graça de Deus transformará em árvore frondosa, como a chispa que dá lugar a um incêndio divino por toda a face da terra.

Deus vale-se do pouco para as suas obras. Nunca nos faltará também a sua ajuda. Ele fará com que o pouco se torne uma força grande precisamente nesse lugar em que estamos.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo


sábado, 6 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da Missa da Santíssima Trindade:


Santíssima Trindade

A Igreja celebra hoje o mistério central da nossa fé, a Santíssima Trindade, fonte de todos os dons e graças.

O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados pelo Espirito Santo. Assim crescemos no sentido da nossa filiação divina. Assim nos convertemos em templos vivos da Santíssima Trindade.

Ó meu Deus, como quereria glorificar-vos! Oh, se em troca da minha completa imolação, ou de qualquer outra condição, estivesse em minhas mãos incendiar o coração de todas as vossas criaturas e toda a Criação nas chamas do vosso amor, como quereria fazê-lo de todo o coração! Que ao menos o meu pobre coração vos pertença por inteiro, que nada reserve para mim nem para as criaturas, nem uma só das suas pulsações. Que eu ame imensamente todos os meus irmãos, mas unicamente convosco, por Vós e para Vós. Desejaria, sobretudo, amar-vos com o coração de São José, com o Coração Imaculado de Maria, com o Coração adorável de Jesus.

Desejaria, finalmente, submergir nesse Oceano infinito, nesse Abismo de fogo que consome o Pai e o Filho na unidade do Espírito Santo e amar-vos com o vosso próprio infinito amor.

Amém!