sexta-feira, 24 de julho de 2009

FIDELIDADE NAS PEQUENAS COISAS

Meditação para a missa do próximo domingo:
Junto ao outro lado do mar da Galiléia, a multidão ouvia atentamente Jesus. Suas palavras tinham cativado a todos e ninguém se lembrou da fome nem da hora de regressar.
Mas Jesus compreende as nossas necessidades materiais, e por isso compadeceu-se também dos corpos exaustos daqueles que o tinham seguido. E realiza o esplêndido milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.

E quando todos tinham já matado a fome e estavam entusiasmados pelo milagre, o Senhor aproveitou a ocasião para dar aos Apóstolos e a nós, uma lição prática sobre o valor das coisas pequenas. Disse-lhes: recolhei os pedaços que sobraram, para que não se percam.

Jesus mostra-nos a sua magnificência, pois todos comeram quanto quiseram, mas também a necessidade de evitar o esbanjamento inútil e irresponsável dos bens.

Recolher os pedaços parece um detalhe de pouca monta em comparação com o milagre que acaba de realizar, mas o Senhor não prescinde desse detalhe. Toda a nossa vida está composta praticamente de muitos pequenos detalhes.

Cristo espera-nos todos os dias com os braços abertos. Neles podemos deixar os nossos esforços, os sorrisos, a constância no trabalho..., muitas coisas pequenas, que Ele sabe apreciar, como certamente apreciou que se tivessem recolhido os doze cestos que sobraram.

São tesouros que o Senhor guarda para a eternidade e que o levarão a dizer-nos quando chegarmos à sua presença: Vem, servo bom e fiel, porque foste fiel no pouco, eu te darei o muito.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 11 de julho de 2009

AMOR E VENERAÇÃO PELO SACERDÓCIO

Meditação para a celebração da Missa de domingo:


O Evangelho da Missa relata que, quando Jesus enviou os Apóstolos para a primeira missão, recomendou-lhes que levassem para a caminhada um bastão e nada mais: nem pão, nem alforje, nem dinheiro no cinto...

Deus toma posse daquele que chamou ao sacerdócio, consagra-o para o serviço dos outros homens, seus irmãos, e confere-lhe uma nova personalidade.

Pela consagração recebida no sacramento da Ordem, o sacerdote converte-se em instrumento de Jesus Cristo, a quem empresta todo o seu ser, para levar a todos a graça da Redenção. É um homem escolhido entre os homens, constituído em favor dos homens no que se refere a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.

O Senhor, presente de muitas maneiras entre nós, mostra-se muito próximo na figura do sacerdote. Cada sacerdote é um imenso dom de Deus ao mundo; é Cristo que passa fazendo o bem, curando doenças, dando paz e alegria às consciências; é o “instrumento vivo de Cristo” ao mundo, empresta a Nosso Senhor a sua voz, as mãos, todo o seu ser.

Na Santa Missa, o sacerdote renova o próprio Sacrifício redentor do Calvário, Torna presente e eficaz no tempo a Redenção levada a cabo por Cristo.

Na Santa Missa, é Jesus Cristo quem muda a substância do pão e do vinho no seu Corpo e no seu Sangue. E é o próprio Jesus quem, no sacramento da Penitência, pronuncia a palavra autorizada e paterna: Eu te absolvo dos teus pecados.

Um sacerdote é mais valioso para a humanidade que todos os bens materiais e humanos juntos. Temos de rezar muito pela santidade dos sacerdotes, temos que ajudá-los e ampará-los com a nossa oração e a nossa estima. Devemos ver neles o próprio Cristo.

Todos os fiéis têm a gratíssima obrigação de ajudar os sacerdotes, especialmente com a oração: para que celebrem com dignidade a Santa Missa e dediquem muitas horas ao confessionário; para que tenham no coração a tarefa de administrar os sacramentos aos doentes e anciãos e cuidem com esmero da catequese; para que se preocupem com o decoro da Casa de Deus e sejam alegres, pacientes, generosos, amáveis, trabalhadores infatigáveis na missão de dilatar o Reino de Cristo.

“Dos sacerdotes de Cristo não se deve falar senão para louvá-los”

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo