sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Meditação para a celebração da Missa de Cristo Rei.

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Com a solenidade de hoje, encerra-se o ano litúrgico, depois de termos celebrado todos os mistérios da vida do Senhor; apresenta-se agora à nossa consideração Cristo glorioso, Rei de toda a criação e das nossas almas.

As leituras salientam o amor de Cristo-Rei, que veio estabelecer o seu reinado, não com a força de um conquistador, mas com a bondade e a mansidão do pastor.

O Reino instaurado por Jesus Cristo atua como fermento e sinal de salvação a fim de construir um mundo mais justo, mais fraterno, mais solidário, inspirado nos valores evangélicos da esperança e da futura bem-aventurança a que todos estamos chamados.

Assim é o Reino de Cristo, no qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo.

O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho...

Na festa de hoje, ouvimos o Senhor nos dizer na intimidade do nosso coração: Eu tenho sobre ti desígnios de paz e não de aflição. E fazemos o propósito de corrigir no nosso coração o que não estiver de acordo com o querer de Cristo.

Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem.

“Maria, a Mãe santa do nosso Rei, a Rainha do nosso coração, cuida de nós como só Ela o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, o poema singelo da caridade, como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia”.

Amém!

domingo, 8 de novembro de 2009

O VALOR DAS OFERENDAS


A liturgia de hoje nos apresenta o Senhor sentado diante do cofre das oferendas para o Templo. Observava como as pessoas depositavam ali as suas ofertas e como muitos ricos lançavam dinheiro em abundância. Então aproximou-se uma pobre viúva e lançou duas pequenas moedas. A importância, do ponto de vista de valor é mínima, mas para Jesus foi muito grande, pois ela lançou tudo o que tinha.

Na pessoa dessa mulher, o Senhor elogiava a generosidade das ofertas destinadas ao culto e toda dádiva que nasce de um coração reto e generoso, decidido a dar mesmo aquilo de que necessita. Mais do que a quantia, Jesus repara nas disposições interiores que movem o agir.

Com que alegria a pobre viúva não voltaria para casa, depois de ter dado tudo o que tinha! Que surpresa não terá sido a sua quando, no seu encontro com Deus depois desta vida, pôde ver o olhar comprazido com que Jesus a olhou naquela manhã. Todos os dias esse olhar de Deus pousa nas nossas vidas.

A oferta deve nascer de um coração compassivo, cheio de amor por Deus e pelos outros. Por isso, acima do valor material dos bens que se repartem, deve-se ter em conta o espírito de caridade com que se realiza a esmola, e que se manifestará pela alegria e generosidade ao praticá-la. Deus premiará abundantemente a nossa generosidade.

Peçamos a Nossa Senhora que nos conceda um coração generoso, que saiba dar e dar-se, que não seja mesquinho com o tempo, com os bens econômicos, com o esforço... à hora de ajudar os outros. O Senhor olhará para nós com um amor compassivo, como olhou para aquela mulher.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

domingo, 1 de novembro de 2009

TODOS SÃO CHAMADOS À SANTIDADE

Meditação para a missa do próximo domingo:


Hoje festejamos e pedimos ajuda a essa multidão incontável de santos que alcançou o Céu depois de ter passado por este mundo semeando amor e alegria quase sem terem consciência disso; recordamos aqueles que, enquanto estiveram entre nós, se ocuparam talvez num trabalho semelhante ao nosso: empregados de escritório, comerciantes, professores, secretárias, trabalhadores da cidade e do campo.... Lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer.

À luz da fé, todos eles formam um grandioso panorama: o de tantos e tantos fiéis leigos e leigas; desconhecidos pelos grandes desta terra, mas olhados com amor pelo Pai – homens e mulheres que, precisamente na vida e na atividade de cada jornada de trabalho, são operários incansáveis que trabalham na vinha do Senhor, são os humildes e grandes artífices do crescimento do Reino de Deus.

Todos somos chamados a alcançar a plenitude do Amor, a lutar contra as nossas paixões e tendências, a recomeçar sempre que preciso, porque “a santidade não depende de sermos solteiros, casados, viúvos ou religiosos”, mas da correspondência pessoal à graça que a todos nos é concedida.

A Igreja nos recorda que o trabalhador que empunha a sua ferramenta ou caneta, ou a mãe de família que se ocupa nas lides domésticas, no lugar que Deus lhe designou, devem santificar-se cumprindo fielmente os seus deveres.

É consolador pensar que no Céu, contemplando o rosto de Deus, existem pessoas com as quais convivemos há algum tempo aqui na terra, e às quais continuamos unidos por uma profunda amizade e afeto.

Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no seu trabalho e santificar os outros com o seu trabalho, e assim encontrar a Deus no caminho da vida.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo