A liturgia de hoje nos apresenta o Senhor sentado diante do cofre das oferendas para o Templo. Observava como as pessoas depositavam ali as suas ofertas e como muitos ricos lançavam dinheiro em abundância. Então aproximou-se uma pobre viúva e lançou duas pequenas moedas. A importância, do ponto de vista de valor é mínima, mas para Jesus foi muito grande, pois ela lançou tudo o que tinha.
Na pessoa dessa mulher, o Senhor elogiava a generosidade das ofertas destinadas ao culto e toda dádiva que nasce de um coração reto e generoso, decidido a dar mesmo aquilo de que necessita. Mais do que a quantia, Jesus repara nas disposições interiores que movem o agir.
Com que alegria a pobre viúva não voltaria para casa, depois de ter dado tudo o que tinha! Que surpresa não terá sido a sua quando, no seu encontro com Deus depois desta vida, pôde ver o olhar comprazido com que Jesus a olhou naquela manhã. Todos os dias esse olhar de Deus pousa nas nossas vidas.
A oferta deve nascer de um coração compassivo, cheio de amor por Deus e pelos outros. Por isso, acima do valor material dos bens que se repartem, deve-se ter em conta o espírito de caridade com que se realiza a esmola, e que se manifestará pela alegria e generosidade ao praticá-la. Deus premiará abundantemente a nossa generosidade.
Peçamos a Nossa Senhora que nos conceda um coração generoso, que saiba dar e dar-se, que não seja mesquinho com o tempo, com os bens econômicos, com o esforço... à hora de ajudar os outros. O Senhor olhará para nós com um amor compassivo, como olhou para aquela mulher.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo
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