sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Meditação para a celebração da Missa de Cristo Rei.

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Com a solenidade de hoje, encerra-se o ano litúrgico, depois de termos celebrado todos os mistérios da vida do Senhor; apresenta-se agora à nossa consideração Cristo glorioso, Rei de toda a criação e das nossas almas.

As leituras salientam o amor de Cristo-Rei, que veio estabelecer o seu reinado, não com a força de um conquistador, mas com a bondade e a mansidão do pastor.

O Reino instaurado por Jesus Cristo atua como fermento e sinal de salvação a fim de construir um mundo mais justo, mais fraterno, mais solidário, inspirado nos valores evangélicos da esperança e da futura bem-aventurança a que todos estamos chamados.

Assim é o Reino de Cristo, no qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo.

O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho...

Na festa de hoje, ouvimos o Senhor nos dizer na intimidade do nosso coração: Eu tenho sobre ti desígnios de paz e não de aflição. E fazemos o propósito de corrigir no nosso coração o que não estiver de acordo com o querer de Cristo.

Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem.

“Maria, a Mãe santa do nosso Rei, a Rainha do nosso coração, cuida de nós como só Ela o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, o poema singelo da caridade, como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia”.

Amém!

domingo, 8 de novembro de 2009

O VALOR DAS OFERENDAS


A liturgia de hoje nos apresenta o Senhor sentado diante do cofre das oferendas para o Templo. Observava como as pessoas depositavam ali as suas ofertas e como muitos ricos lançavam dinheiro em abundância. Então aproximou-se uma pobre viúva e lançou duas pequenas moedas. A importância, do ponto de vista de valor é mínima, mas para Jesus foi muito grande, pois ela lançou tudo o que tinha.

Na pessoa dessa mulher, o Senhor elogiava a generosidade das ofertas destinadas ao culto e toda dádiva que nasce de um coração reto e generoso, decidido a dar mesmo aquilo de que necessita. Mais do que a quantia, Jesus repara nas disposições interiores que movem o agir.

Com que alegria a pobre viúva não voltaria para casa, depois de ter dado tudo o que tinha! Que surpresa não terá sido a sua quando, no seu encontro com Deus depois desta vida, pôde ver o olhar comprazido com que Jesus a olhou naquela manhã. Todos os dias esse olhar de Deus pousa nas nossas vidas.

A oferta deve nascer de um coração compassivo, cheio de amor por Deus e pelos outros. Por isso, acima do valor material dos bens que se repartem, deve-se ter em conta o espírito de caridade com que se realiza a esmola, e que se manifestará pela alegria e generosidade ao praticá-la. Deus premiará abundantemente a nossa generosidade.

Peçamos a Nossa Senhora que nos conceda um coração generoso, que saiba dar e dar-se, que não seja mesquinho com o tempo, com os bens econômicos, com o esforço... à hora de ajudar os outros. O Senhor olhará para nós com um amor compassivo, como olhou para aquela mulher.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

domingo, 1 de novembro de 2009

TODOS SÃO CHAMADOS À SANTIDADE

Meditação para a missa do próximo domingo:


Hoje festejamos e pedimos ajuda a essa multidão incontável de santos que alcançou o Céu depois de ter passado por este mundo semeando amor e alegria quase sem terem consciência disso; recordamos aqueles que, enquanto estiveram entre nós, se ocuparam talvez num trabalho semelhante ao nosso: empregados de escritório, comerciantes, professores, secretárias, trabalhadores da cidade e do campo.... Lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer.

À luz da fé, todos eles formam um grandioso panorama: o de tantos e tantos fiéis leigos e leigas; desconhecidos pelos grandes desta terra, mas olhados com amor pelo Pai – homens e mulheres que, precisamente na vida e na atividade de cada jornada de trabalho, são operários incansáveis que trabalham na vinha do Senhor, são os humildes e grandes artífices do crescimento do Reino de Deus.

Todos somos chamados a alcançar a plenitude do Amor, a lutar contra as nossas paixões e tendências, a recomeçar sempre que preciso, porque “a santidade não depende de sermos solteiros, casados, viúvos ou religiosos”, mas da correspondência pessoal à graça que a todos nos é concedida.

A Igreja nos recorda que o trabalhador que empunha a sua ferramenta ou caneta, ou a mãe de família que se ocupa nas lides domésticas, no lugar que Deus lhe designou, devem santificar-se cumprindo fielmente os seus deveres.

É consolador pensar que no Céu, contemplando o rosto de Deus, existem pessoas com as quais convivemos há algum tempo aqui na terra, e às quais continuamos unidos por uma profunda amizade e afeto.

Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no seu trabalho e santificar os outros com o seu trabalho, e assim encontrar a Deus no caminho da vida.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

domingo, 18 de outubro de 2009

SERVIR

Meditação para a celebração da missa do próximo domingo:

O Evangelho relata o episódio em que Tiago e João pedem a Jesus que lhes reserve os dois lugares de maior honra no seu Reino. Jesus lhes diz que quem quiser ser o primeiro, faça-se escravo de todos, e dá-lhes a razão suprema: O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção de muitos.

Em diversas ocasiões o Senhor proclamará que não veio para ser servido, mas para servir. Toda a sua vida foi um serviço contínuo e a sua doutrina é um apelo constante aos homens para que se esqueçam de si próprios e se dêem aos outros.

A Igreja, continuadora da missão salvífica de Cristo no mundo, tem como tarefa principal servir os homens pela pregação da palavra e pela celebração dos sacramentos.

Nós, os cristãos, que queremos imitar o Senhor, temos que nos dispor a fazer da vida um serviço alegre a Deus e aos outros, sem esperar nada em troca; dispondo-nos a servir mesmo aos que não agradecerão o serviço que lhes prestamos.

O nosso serviço a Deus e aos outros deve estar impregnado de humildade, mas vez ou outra, pode caber-nos a honra de levar Cristo aos outros, como a coube ao burrinho sobre o qual Jesus entrou em Jerusalém.

O serviço deve ser alegre, como nos recomenda a Sagrada Escritura: Servi o Senhor com alegria, especialmente nos trabalhos da convivência diária que possam sem mais difíceis ou ingratos e que costumam ser com freqüência os mais ingratos.

Aprendamos de Nossa Senhora a ser úteis aos outros, a pensar nas suas dificuldades, a facilitar-lhes a vida aqui na terra e o seu caminho para o Céu. Então encontramos facilmente Jesus, que vem ao nosso encontro e nos diz: Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NOSSA SENHORA APARECIDA

Hoje que é dia de Nossa Senhora Aparecida, vamos homenagear a padroeira do Brasil com esses videos em que cada artista presta seu tributo a MÃE de JESUS.

Nossa Senhora - Roberto Carlos




Ave Maria - Celtic Woman



Ave Maria - Andrea Bocelli



Ave Maria - Roberto Carlos e Luciano Pavarotti



Ave Maria da Rua - Raul Seixas



Fafá de Belém canta Ave Maria para o Papa João Paulo II

O OLHAR DE JESUS

Meditação para a cedlebração da missa deste domingo:


O jovem rico pergunta ao Senhor: Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna? Então Jesus, que conhecia a pureza daquele coração e o fundo de generosidade e de entrega que existe em cada homem e em cada mulher, pondo nele os olhos, mostrou-lhe afeto, amou-o com predileção, e convidou-o a segui-lo, pondo de parte tudo o que possuía.


Em outra passagem, Jesus fixando o olhar em Pedro lhe diz: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro. E a partir daquele instante a vida de Pedro foi outra.

Como gostaríamos de contemplar esse olhar de Jesus! Umas vezes, imperioso; outras, de pena e de tristeza. É esse olhar que comunica uma força persuasiva às palavras com que convida Mateus a deixar tudo e segui­lo.


Jesus olhou com afeto para o jovem que se aproximara dEle e convidou-o: Segue-me. Caminha sobre os meus passos. Vem para o meu lado! Permanece no meu amor!

É o convite que talvez nós tenhamos recebido um dia..., esse em que resolvemos segui-lo sem mais altos e baixos.


O homem precisa deste olhar amoroso: tem necessidade de saber-se amado, de saber-se eternamente amado e escolhido desde toda a eternidade.

A autêntica sabedoria consiste em dizer sim a cada um dos convites que Cristo nos faz ao longo da nossa vida.


O Senhor não deixa de chamar-nos para que tomemos a sério o caminho da santidade no meio dos nossos afazeres diários. Jesus, hoje, continua a viver e a chamar-nos. É o mesmo que percorria os caminhos da Palestina.


Não deixemos passar a oportunidade de assumir um compromisso definitivo, de pôr a mão no arado com a firme disposição de nunca mais olhar para trás.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 3 de outubro de 2009

A SANTIDADE DO MATRIMÔNIO


Respondendo à pergunta de alguns fariseus sobre o matrimônio, Jesus declara a indissolubilidade original do matrimônio, conforme fora instituído por Deus no princípio da criação: “o homem deixará seu pai e sua mãe e se juntará à sua mulher, e os dois serão uma só carne”.


Jesus Cristo, ao elevar o matrimônio à dignidade de sacramento, introduziu no mundo algo completamente novo. A transformação que realizou na instituição meramente natural foi de tal importância que a converteu em algo inimaginável até aquele momento.


Desde então, desde o nascimento do matrimônio cristão, este suplanta a ordem das coisas naturais e introduz-se na ordem das coisas divinas.


Com efeito, através do matrimônio, é a própria vida divina que é comunicada aos esposos, que os sustenta na sua obra de aperfeiçoamento mútuo.


Os que se casam, iniciam juntos uma vida nova que devem percorrer em companhia de Deus. É o próprio Senhor que os chama para que cheguem a Ele por esse caminho.


A família, tal e como Deus a quis, é o lugar idôneo para tornar-se, com o amor e o bom exemplo dos pais, dos irmãos e dos outros membros do círculo familiar, uma verdadeira “escola de virtudes” em que os filhos se formem para serem bons cristãos e bons filhos Deus.


Toda a família, que é a célula vital da sociedade e de certo modo da própria Igreja, tem uma natureza sagrada e merece a veneração e a solicitude dos seus membros, da sociedade civil e de toda a Igreja.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 19 de setembro de 2009

O MAIS IMPORTANTE DE TODOS

Meditação para a celebração da Missa do próximo domingo:

No Evangelho, São Marcos nos relata que Jesus atravessava a Galiléia com os seus, e pelo caminho ia-os instruindo sobre a sua morte e ressurreição. Enquanto isso, os discípulos discutiam entre si, sobre qual deles seria o maior. Por isso, quando chegaram em Cafarnaum, Jesus quis saber o que tinham discutido pelo caminho. Eles, talvez envergonhados, calaram-se. Então Jesus lhes disse: Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos.

O Senhor quis ensinar aos que iriam exercer a autoridade na Igreja, na família, na sociedade, que essa faculdade era um serviço que deviam prestar.

O Senhor quer ensinar, principalmente aos discípulos como devem governar a Igreja. Indica-lhes que exercer a autoridade é servir.

Os Apóstolos foram entendendo pouco a pouco estes ensinamentos do Mestre, e compreenderam-nos plenamente depois da vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Devemos pedir que nunca faltem na Igreja os bons pastores: que saibam servir a todos com abnegação, e que o façam especialmente com os mais necessitados. A nossa oração diária pelo Sumo Pontífice, pelos bispos, pelos que de alguma maneira estão constituídos em autoridade, pelos sacerdotes e por aquele que o Senhor quis que nos ajudassem no caminho da santidade, subirá até o Senhor e ser-lhe-á especialmente agradável.

Recorremos ao amparo da nossa Mãe, Santa Maria, que quis ser a Escrava do Senhor. Ela nos fará ver que servir – tanto ao exercermos a autoridade como ao obedecermos – é reinar.



Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

domingo, 13 de setembro de 2009

QUE DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?

Meditação para a celebração da missa do domingo:

Na vida, há perguntas que, se ficam por responder, nada acontece. Mas há questões cujo conhecimento e vivência são muito importantes. E dentre estas, existe uma em cuja resposta não devemos errar, pois nos dá a chave de todas as verdades que nos dizem respeito. É a mesma que Jesus fez aos Apóstolos naquela manhã. E vós, quem dizeis que eu sou?

Então, como os Apóstolos e agora, só existe uma resposta verdadeira: Tu és o Cristo, o Ungido, o Messias, o Filho Unigênito de Deus: a Pessoa de quem depende toda a minha vida, o meu destino, a minha felicidade, o meu triunfo.

A nossa felicidade não está na saúde, no êxito, na realização de todos os nossos desejos... A nossa vida terá valido a pena se tivermos conhecido, servido e amado a Cristo. Todos os problemas têm solução se estamos com Ele; nenhum tem uma solução definitiva se o Senhor não é o eixo, se não é Ele quem dá sentido ao nosso viver, com êxitos ou com fracassos, na saúde e na doença.

Devemos examinar hoje, na intimidade do nosso coração, o que Cristo significa para nós e digamos como São Paulo: Tudo isso que para mim era lucro, considero-o agora por amor de Cristo como perda, por causa do sublime conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele renunciei a todas as coisas e tenho-as por esterco, a fim de ganhar Cristo.

Vamos dizer a Jesus que queremos segui-lo em todos os passos da sua vida e da nossa, que nos ajude a levar a cruz de cada dia com garbo. Pedimos-lhe que nos acolha entre os seus discípulos mais íntimos. “Senhor”, suplicamos-lhe, toma-me como sou, com os meus defeitos, com as minhas debilidade; mas faz-me chegar a ser como Tu desejas, como fizeste com Simão Pedro.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

domingo, 9 de agosto de 2009

MEU PAI

Na ação de graças deste domingo, uma homenagem aos pais:


Pai, hoje revivo nossa história. Penso em ti, e considero tua missão. Vejo-me pequeno, mas não sozinho, porque minhas mãos encontraram as tuas.

Teus passos marcaram o meu caminho. Tua vida foi partilhada comigo. E eu pude crescer feliz, porque o teu amor não me faltou.

Pequeno, me jogava nos teus braços, e neles encontrava a paz e a segurança de que todo filho necessita.

Até mesmo quando voltavas do trabalho, não obstante o cansaço, tinhas tempo para mim; uma palavra, um sorriso, um abraço e aquelas brincadeiras que me ensinaram a fazer de ti o meu herói maior.

O tempo passou. Eu cresci. Mas continuo mergulhado no mistério que tua paternidade aos poucos me revela.

Penso em ti, e te sinto comigo.

Elevo preces e ensaio abraços para agradecer tua presença em minha vida.

Deus te abençoe, meu pai, e te conserve para sempre neste meu coração, que jamais se cansará de te amar.

FELIZ DIA DOS PAIS.

sábado, 1 de agosto de 2009

O ALIMENTO DA NOVA VIDA

Meditação para a missa do próximo domingo:

Quando comungamos, o próprio Cristo, todo inteiro – com o seu Corpo, o seu Sangue, a sua Alma e a sua Divindade -, se dá a cada um de nós numa união íntima que nos configura com Ele de um modo real. A nossa vida transforma-se na sua, assimila-se à sua. Cristo, na Comunhão, não somente se acha conosco, mas em nós.

Cristo dá-nos a sua vida, diviniza-nos! Derrama sobre a nossa alma necessitada os infinitos méritos da sua Paixão, envia-nos novas forças e auxílios, e introduz-nos no seu coração amantíssimo, para nos transformar segundo os seus sentimentos.

A alma é elevada ao plano sobrenatural; as virtudes de Jesus vivificam a alma, e esta fica incorporada a Ele, como membro do seu Corpo Místico.

Então podemos dizer de modo pleno: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.

Cumprem-se em cada Comunhão aquelas palavras do Senhor na Última Ceia: Se alguém me ama, guardará os meus mandamentos, e meu Pai o amará, e viremos a ele e nele faremos a nossa morada. A alma converte-se em templo e sacrário da Santíssima Trindade.

Da Eucaristia brotam todas as graças e todos os frutos de vida eterna, porque neste sacramento está contido todo o bem espiritual da Igreja.

Quando nos aproximamos da mesa da Comunhão, podemos dizer: “Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia para remediar a fraqueza das criaturas.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

FIDELIDADE NAS PEQUENAS COISAS

Meditação para a missa do próximo domingo:
Junto ao outro lado do mar da Galiléia, a multidão ouvia atentamente Jesus. Suas palavras tinham cativado a todos e ninguém se lembrou da fome nem da hora de regressar.
Mas Jesus compreende as nossas necessidades materiais, e por isso compadeceu-se também dos corpos exaustos daqueles que o tinham seguido. E realiza o esplêndido milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.

E quando todos tinham já matado a fome e estavam entusiasmados pelo milagre, o Senhor aproveitou a ocasião para dar aos Apóstolos e a nós, uma lição prática sobre o valor das coisas pequenas. Disse-lhes: recolhei os pedaços que sobraram, para que não se percam.

Jesus mostra-nos a sua magnificência, pois todos comeram quanto quiseram, mas também a necessidade de evitar o esbanjamento inútil e irresponsável dos bens.

Recolher os pedaços parece um detalhe de pouca monta em comparação com o milagre que acaba de realizar, mas o Senhor não prescinde desse detalhe. Toda a nossa vida está composta praticamente de muitos pequenos detalhes.

Cristo espera-nos todos os dias com os braços abertos. Neles podemos deixar os nossos esforços, os sorrisos, a constância no trabalho..., muitas coisas pequenas, que Ele sabe apreciar, como certamente apreciou que se tivessem recolhido os doze cestos que sobraram.

São tesouros que o Senhor guarda para a eternidade e que o levarão a dizer-nos quando chegarmos à sua presença: Vem, servo bom e fiel, porque foste fiel no pouco, eu te darei o muito.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sábado, 11 de julho de 2009

AMOR E VENERAÇÃO PELO SACERDÓCIO

Meditação para a celebração da Missa de domingo:


O Evangelho da Missa relata que, quando Jesus enviou os Apóstolos para a primeira missão, recomendou-lhes que levassem para a caminhada um bastão e nada mais: nem pão, nem alforje, nem dinheiro no cinto...

Deus toma posse daquele que chamou ao sacerdócio, consagra-o para o serviço dos outros homens, seus irmãos, e confere-lhe uma nova personalidade.

Pela consagração recebida no sacramento da Ordem, o sacerdote converte-se em instrumento de Jesus Cristo, a quem empresta todo o seu ser, para levar a todos a graça da Redenção. É um homem escolhido entre os homens, constituído em favor dos homens no que se refere a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.

O Senhor, presente de muitas maneiras entre nós, mostra-se muito próximo na figura do sacerdote. Cada sacerdote é um imenso dom de Deus ao mundo; é Cristo que passa fazendo o bem, curando doenças, dando paz e alegria às consciências; é o “instrumento vivo de Cristo” ao mundo, empresta a Nosso Senhor a sua voz, as mãos, todo o seu ser.

Na Santa Missa, o sacerdote renova o próprio Sacrifício redentor do Calvário, Torna presente e eficaz no tempo a Redenção levada a cabo por Cristo.

Na Santa Missa, é Jesus Cristo quem muda a substância do pão e do vinho no seu Corpo e no seu Sangue. E é o próprio Jesus quem, no sacramento da Penitência, pronuncia a palavra autorizada e paterna: Eu te absolvo dos teus pecados.

Um sacerdote é mais valioso para a humanidade que todos os bens materiais e humanos juntos. Temos de rezar muito pela santidade dos sacerdotes, temos que ajudá-los e ampará-los com a nossa oração e a nossa estima. Devemos ver neles o próprio Cristo.

Todos os fiéis têm a gratíssima obrigação de ajudar os sacerdotes, especialmente com a oração: para que celebrem com dignidade a Santa Missa e dediquem muitas horas ao confessionário; para que tenham no coração a tarefa de administrar os sacramentos aos doentes e anciãos e cuidem com esmero da catequese; para que se preocupem com o decoro da Casa de Deus e sejam alegres, pacientes, generosos, amáveis, trabalhadores infatigáveis na missão de dilatar o Reino de Cristo.

“Dos sacerdotes de Cristo não se deve falar senão para louvá-los”

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo


domingo, 28 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da missa de São Pedro.

SÃO PEDRO APÓSTOLO
Simão conheceu Jesus por intermédio de seu irmão André, que pouco tempo antes tinha passado uma tarde inteira em companhia de Cristo, juntamente com João. André não guardou para si o tesouro que tinha encontrado, mas, cheio de alegria, correu a contar ao seu irmão o bem que tinha recebido.

Pedro chegou à presença do Mestre. O Mestre cravou o olhar no recém-chegado e penetrou até o mais íntimo do seu coração.

Como teríamos gostado de contemplar esse olhar de Cristo, capaz de mudar a vida de uma pessoa!

Nesse pescador Galileu, ou melhor, para além dele, Jesus via toda a sua Igreja através dos tempos. O Senhor mostrou conhecê-lo desde sempre: Tu és Simão, filho de João! E também conhece o seu futuro: Tu te chamarás Cefas, que quer dizer Pedro. Nestas poucas palavras condensavam-se a vocação e o destino de Pedro, a sua tarefa neste mundo.

Toda a Igreja tem como pedra angular, como alicerce firme, o amor, a obediência e a união com Pedro e seus sucessores, o Sumo Pontífice.

Nós podemos examinar hoje, na nossa oração, como é o nosso amor por aquele que faz às vezes de Cristo na terra; se rezamos diariamente por ele, se difundimos os seus ensinamentos.

Que alegria damos a Deus quando Ele vê que amamos, com obras, o seu Vigário aqui na terra!

Assim como Pedro pedia aos primeiros cristãos, peçamos nós também,
que sejamos fortes na fé e essa fortaleza pedimos também à nossa Mãe Santa Maria, para sabermos conservar a nossa fé sem ambigüidades, com serena firmeza, seja qual for o ambiente em que tenhamos de viver.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da missa do próximo domingo.

Serenidade Perante as Dificuldades
As ondas lançavam-se sobre a barca, de sorte que estava prestes a inundar-se. Os discípulos enfrentavam a situação, mas o mar embravecia-se mais e mais, e o naufrágio parecia iminente. Então, como último recurso, recorrem a Jesus. E o Senhor teve que intervir. Acalmou-se o vento e fez-se completa calmaria. E a paz chegou também ao coração daqueles homens assustados.

Por vezes, levanta-se uma grande tempestade à nossa volta ou dentro de nós. E a nossa pobre barca parece não poder resistir mais. Pode dar-nos a impressão de que Deus permanece em silêncio, e as ondas precipitam-se sobre nós: fraquezas pessoais, dificuldades profissionais ou econômicas, doenças, calúnias, ambiente adverso, infâmias... etc.

Se tivermos presença de Deus; por cima da tempestade que ensurdece, brilhará sempre o sol, e por baixo das ondas tumultuosas e devastadoras, reinarão na nossa alma a calma e a serenidade.

O Senhor nunca nos deixará sós. Devemos aproximar-nos dEle e dizer-lhe a todo o momento, com a confiança de quem o tomou por Mestre, de quem quer segui-lo sem nenhuma condição: Senhor, não me largues! E passaremos as tribulações junto dEle, e as tempestades deixarão de inquietar-nos.

A Santíssima Virgem não nos abandona em nenhum momento:

“Se se levantarem os ventos das tentações, olha para a estrela, chama por Maria. Não extraviarás se a segues, não desesperarás se lhe rogas, não te perderás se nela pensas. Se ela te sustenta, não cairás, se te protege, nada terás a temer; se te guia, não te fatigarás, se te ampara, chegarás ao porto”

Amém!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Grão de Mostarda



Com belas imagens, o profeta Ezequiel nos mostra como Deus se serve do que é pequeno para agir no mundo e nas almas. É também o ensinamento que Jesus nos propõe.

O Senhor escolheu homens simples para instaurar o seu reinado no mundo. A maioria deles eram humildes pescadores, cheios de defeitos como nós, e sem meios materiais. O Senhor moveu-os à fé e fez-lhes ver que a pregação do Evangelho se propagaria apesar de todas as dificuldades.

Nós também somos esse grão de mostarda em relação à tarefa que o Senhor nos confia no meio do mundo.

Os obstáculos do ambiente não nos devem desanimar, Deus conta conosco para transformar o ambiente em que se desenrola a nossa vida diária.

Talvez esse “pouco” que está ao nosso alcance possa ser aconselhar à vizinha, ao colega de trabalho, ou da Faculdade um bom livro que lemos; ser amáveis com o cliente, com o subordinado; comentar um bom artigo de jornal; rezar pelo amigo doente..., falar-lhe da Confissão... e, sempre, uma vida exemplar e sorridente.

Esses pequenos gestos, semeados com naturalidade e perseverança, serão como a pequena semente que a graça de Deus transformará em árvore frondosa, como a chispa que dá lugar a um incêndio divino por toda a face da terra.

Deus vale-se do pouco para as suas obras. Nunca nos faltará também a sua ajuda. Ele fará com que o pouco se torne uma força grande precisamente nesse lugar em que estamos.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo


sábado, 6 de junho de 2009

Meditação para a Celebração da Missa da Santíssima Trindade:


Santíssima Trindade

A Igreja celebra hoje o mistério central da nossa fé, a Santíssima Trindade, fonte de todos os dons e graças.

O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados pelo Espirito Santo. Assim crescemos no sentido da nossa filiação divina. Assim nos convertemos em templos vivos da Santíssima Trindade.

Ó meu Deus, como quereria glorificar-vos! Oh, se em troca da minha completa imolação, ou de qualquer outra condição, estivesse em minhas mãos incendiar o coração de todas as vossas criaturas e toda a Criação nas chamas do vosso amor, como quereria fazê-lo de todo o coração! Que ao menos o meu pobre coração vos pertença por inteiro, que nada reserve para mim nem para as criaturas, nem uma só das suas pulsações. Que eu ame imensamente todos os meus irmãos, mas unicamente convosco, por Vós e para Vós. Desejaria, sobretudo, amar-vos com o coração de São José, com o Coração Imaculado de Maria, com o Coração adorável de Jesus.

Desejaria, finalmente, submergir nesse Oceano infinito, nesse Abismo de fogo que consome o Pai e o Filho na unidade do Espírito Santo e amar-vos com o vosso próprio infinito amor.

Amém!